Gustavo Galvão (Brasília, 1976) é diretor de cinema, produtor e roteirista. Formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (1999), fez especialização em Cinema na Escuela Universitaria de Artes y Espectáculos (Madri, 2003). Dirigiu sete curtas entre 2002 e 2008 e cinco longas desde 2012, os quais foram exibidos em mais de 120 festivais pelo mundo e adquiridos por emissoras, plataformas e programas de formação de público.

A estreia em longas ocorreu com Nove crônicas para um coração aos berros (2012), menção do júri da Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRESCI) no 31º Festival Internacional del Uruguay e prêmio de melhor direção no 10º Festival de Maringá (2013). Exibido no circuito comercial em 10 cidades Brasil afora, o filme se encontra disponível por toda a América Latina na Apple TV e esteve também na Netflix (2015-2017).

O longa seguinte, o também premiado Uma dose violenta de qualquer coisa (2013), obteve aval da crítica especializada e estreou em 17 cidades. O terceiro longa, Ainda temos a imensidão da noite, foi filmado em 2017, em Brasília e Berlim. O lançamento ocorreu em 2019 e o filme conquistou, entre outros prêmios, o de melhor atuação no 22º Bafici (Argentina, 2021). Passou por 17 cidades no circuito comercial e chegou às principais plataformas em 118 países – inclusive nos EUA, Canadá, Austrália, Reino Unido, França, Espanha e por toda a América Latina. No Brasil, chegou a ficar disponível em dez plataformas simultaneamente.

Em 2023, o realizador lançou dois longas: o experimental Inventário de Imagens Perdidas (seleção oficial do 41º Festival Internacional del Uruguay, em abril) e o drama O vazio de domingo à tarde.

O cineasta também atua como curador de cinema, com 12 eventos realizados para o Centro Cultural Banco do Brasil (em São Paulo, Rio e Brasília) e um para a Caixa Cultural Rio, além de passagens por festivais diversos.